Sunday, September 19, 2010

Sobre o Amor

Como abordar, ou pior, definir um sentimento tão famoso e misterioso, popular e peculiar (cultural), e seu substantivo tão usado, quer seja com significado ou não, quanto o termo, fenômeno ou palavra amor. É o sentimento mais comum e famigerado por aqueles que “possuem-no” ou “anseiam-no”, porém não há definição absoluta e nem relativa sobre tal substantivo comum. O que um personagem da bíblia, um filósofo e um músico da atualidade tem em comum sobre? A reposta é: abordagem tal que será analisada.

As abordagens descritas em passagens bíblicas de Coríntios denotam o amor como peça fundamental para plenitude do homem quanto seus atos. Ou seja, se não há amor, nada que ele faça ou sinta não faz sentido e nem incitará a prática do bem. O amor, segundo ele, é o apaziguador dos instintos do homem, quer dizer, inibe a maldade, inveja, leviandade e tudo que possa denegrir alguém sentimentalmente. Logo o amor é o agente influente nos atos humanos.

Seguindo a narrativa dos versos de Camões, ele induz o amor como a inexplicação do fenômeno de forma subjetiva, ou seja, ele denota a reação interiorana do homem, ao contrário como agente como rege as passagens de Coríntios. É um conjunto de adversidades que geram uma dependência e passividade em função dessa “sensação boa” e êxtase incondicionais.

Renato Russo, por sua vez, decidiu reunir o elemento condicional-determinante de Coríntios com o fenômeno adversativo e subjetivo de Camões. O amor defendido como agente determinante que não se domínio, nem medição. Agir de forma irrisória ou sem nada em troca se torna um grande gesto perante a tudo feito, em nome dele, será válido e caberá sob qualquer circunstância.

Sempre existirão abordagens diversas sobre tal palavra flutuante em um universo de significados. Desde as mais empíricas, até as filosóficas, o amor sempre será o movimento máximo da natureza humana que sempre justificará suas ações e alimentará sua esperança em almejar algo ou conquistar alguém. Afinal: “Não há mal pior do que a descrença, mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão” (Vinícius de Moraes).

Filosofia de Guerra: sobre aulas

Faz muito tempo que não passo no meu blog. Ensaiei um retorno (mudei background, layout, design, adicionei widgets e etc...) porém não postei nada de novo. #Fail para mim.

Eu fiz um texto para um trabalho de faculdade e gostei muito do resultado, logo vim aqui postá-lo para compartilhar com vocês.

A professora dessa matéria não caiu nas graças da turma (inclusive a minha) devido a sua metodologia um tanto enfadonho e nada envolvente. Houve conversas afim de tentar convencê-la a mudar, mas não obteve-se sucesso dessa ação e dizendo que a 'culpa' era nossa por não sabermos 'acompanhar' sua metodologia.

Daí pensei no General Tzu (Wiki) e sua obra "A Arte da Guerra" (Wiki) e fiz o trabalho com base em suas palavras. A passagem-base para esses versos é:

- Se as ordens foram dadas, repetidas e compreendidas, a sua não-execução é culpa do seu comandante.

Espero que gostem. Segue na íntegra:






A Queda

Se a ordem, corretamente, não foi executada
A culpa é do comandante quem foi, por ele, ensinada
Haverá mil batalhas, insistentemente, travadas
Que serão mil derrotas, incessantemente, amarguradas.

Serve para todo líder:
Desde General à docente
A responsabilidade de fazer entender
O que é necessário ser passado à frente.

Se todos ouvirem, de forma clara, com atenção,
Mesmo que se disperse na multidão,
Terá, realizada com êxito, dada, sua instrução.

O líder, convicto de seus erros, mais forte, se redimirá e erguerá
Sem culpas e pesares, ele, certamente, triunfará
Diferente daquele que, se insistir no erro, perecerá.


Emanuel Junior
Texto baseado nos capítulos de Sun Tzu: a Arte da Guerra.