Sunday, May 13, 2012

Aos filhos, meus parabéns



Aos filhos que tem suas mães na presença, na ausência e no seu coração, meus parabéns. Aqueles que gritam e se sentem contrariados pela sua mãe que nega seus caprichos, os meus parabéns.
Os meus parabéns ao filho que não só escutou o que sua mãe sempre diz e retribui de alguma forma toda a atenção e dedicação dadas e aqueles que desejam feliz aniversário e felicita o dia hoje em pensamento por ela todos os anos porque não está mais em vida.
Mãe presente ou mãe póstuma, ausente ou quer seja sua relação: ela nos ensina tudo que precisamos saber, fazer ou não fazer, e nós precisamos ouvir e perpetuar, respeitar essas memórias e fazê-las lembradas sempre.
Um dia que serve para lembrar as mães que temos e são nas nossas vidas e lembrar daquelas que não estão mais presentes, porém ambas mostram lições eternas.
Lembre das mães sem nossas avós e pense que você será o que sua mãe é para seus filhos: crie, com seu marido, um filho que tenha tanta admiração por você tanto quanto você tem por sua mãe, afinal: os filhão são o que os pais querem que ele seja.
Aqueles que tem as mães meus parabéns: você foi abençoado e mereceu essa mulher na sua vida.

-Feliz dia das Mães

Wednesday, January 11, 2012

A Mulher e A Espada




Definir a mulher é o mesmo que definir ao ser humano: não há como. Podemos fazer alusões e comparações com coisas, boas ou ruins, da natureza. A mulher bonita, ou gostosa, ou gentil, ou vadia e dentre outras características e combinações entre si, são as manifestações de suas virtudes (qualidades ou não). Logo como estava vendo alguns materiais relacionados a forja da katana me veio essa inspiração em cruzar a Virtude Feminina e a Katana.

A Katana em sua bainha (Battou, Saya) demonstra repouso, porém presença. Chama a atenção mesma embainhada, pois sabe-se o quão poderosa pode ser tanto para matar quanto para salvar vidas. É o espírito que representa a honra e seu código para o Samurai: sem ela, não há razão e, por ela, intaura-se a justiça. Ele deve ser merecedor de sua espada e respeitá-la, pois assim ele não se mutilará e aprenderá a manuseá-la. A maior sensação é quando sua Tsuka inclina-se a  frente. Furacões de emoções para o possuídor e quem a observa a espada ocorrem quando está prestes a ser usada. Ninguém sabe o que vai acontecer: é imprevisível.

Sua verdadeira força é liberada quando sacada. É intenso. É poderoso. É belo. Possui curvas que os olhos se encantam ou se desesperam com sua trajetória. O Samurai cria seu caminho da lâmina e ela a obedece, como obediente e fiel que é: ela vai aonde ele disser. Um bom guerreiro sabe que não pode ser afoito em usar tamanha força magnífica. É preciso cautela e sabedoria, pois pode se cortar ou morrer.

A espada é pura. Não corta nada que você não anseie, porém se torna frágil e pode quebrar se, com desleixo, for manuseada. O Samurai precisa guardá-la, precisa protegê-la para que ela faça o mesmo por ele conforme sua vontade.

O que eu quis dizer?

Mulheres completam nossa carne e espírito e devemos mantê-las seguras e bem protegidas para manter o melhor delas. Honre-a e respeite-a para obter o seu melhor quando precisamos. Caso contrário, ela pode enferrujar e se quebrar.

Dedico esse texto a duas mulheres que são espadas magníficas e que podem ser lendárias: Juuchi Yosamu  e Yawarakai-Te

Monday, November 21, 2011

Segundo Renovatio



Renovação ocorre em vários níveis e sob as mais complexas circunstâncias. Hoje experimentei pela dor. E, todos os dias, serão diferentes a partir de agora. Portanto, o suficiente foi dito: o motivo. O bom é que quando se recomeça, os pés estão mais firmes e, mais importante ainda, mais confiantes. Se ontem olhava ligeiramente para baixo, hoje eu, no horizonte, cego-me pelo Sol que brilha diante de mim.

Thursday, January 20, 2011

Opposé Déjà Vu



Enquanto dormia e transformava meu presente em pretérito, acordei de uma forma diferente, marcante e única: acordei atordoado pelo meu medo. Parece que ele se personificou de tão intenso. Acordo (suado, tremendo e assustado) e olho a todo redor e vejo que tudo é mais escuro ao meu redor, logo penso que é a Adrelina correndo pelo meu sangue que me faz sentir tão perplexo pela madrugada tão infinita. 

Ouço os estilhaços do vidro se quebrando e caindo, bem como o ranger da porta de ferro sendo forçada para que desse passagem a crueldade que morava no coração daqueles homens.

De forma espalhafatosa, levanto-me e abro, com toda a minha displicência, abri a porta de madeira má colocada e de travas enferrujadas fazendo barulho tal que subjulgava as vozes murmuradas e o barulho da fechadura caindo após de ser violada, bem como minha casa.

Deparo-me com vários retrocessos em minha mete, de medo, de coragem, de zêlo, de desespero e todos se repetido e, eu via, que eram tão rápidos quanto a minha consciência atrelada a minha respiração alterada e pernas trêmulas, porém tudo acaba quando cruzo meu olhar sobre aqueles olhos: tudo some e só permanece o mundo sombrio e pertubador.

E houve a minha rendição. Meu filho foi testemunhar-me inferiorizado e prestes a ser manipulado. Porém minha compreensão, mesmo naquela situação, foi ponderada demais assumindo os limites da bondade. É uma semi-automática 9mm de cabo prata e cheia de arranhões que apontava para o pé do meu filho. E foi atingido. Caiu no chão chorando e se retorcendo de dor ía, em vão, para as paredes afim de transmitir aquela dor infernal que acabara de receber pela primeira vez em sua vida: um garoto de 6 anos que nem experimentou a dor de perder seu dente de leite recebe uma bala de calibre no pé. É impactante uma criança ver seu pé ensanguentado e avassalador para um pai ver seu filho brutalmente torturado.

Tive um momento de inércia total deste mundo e senti meu espírito de despedaçar. Personifiquei meu desprendimento da razão como se estivesse caindo do céu celestial indo para o escuro caloroso inferno: lugar perfeito para o nascimento dos meus instintos mais animais. A ira, o ódio foram temperos de um instinto animalesco que nem eu, que senti, posso descrever em palavras. Tornei-me um homem possuído e com sede de morte: um demônio que acabara de cair digno de Lúcifer.

Ignoro toda a periculosidade dos meus movimentos e eles se tornam impulsos intensos de destruição. Não me sinto humano, sinto-me uma força que quer ser liberada. Um homem teve seu pescoço esmagado e morrendo por falta de ar, ao mesmo tempo que fixo meu olhar ao sofrimento da minha presa abatida e incapaz de viver, olho para o lado e minha razão volta gritando em desespero para que presenciasse um motivo ainda mais pertubador. A bala de 9mm perfura a cabeça, o peito, as genitálias, o joelho esquerdo, a clavícula e o último no rosto já coberto de víceras e sangue do meu herdeiro gerado do meu próprio.

Minha razão só permite olhar para o rosto do impiedoso, caído e malaventurado do que seria um homem. Logo em seguida, o leão da discórdia e fúria como um chute em meu peito e dilascerando-me fisicamente: adrenalina anormalizada, corpo superaquecido, olhos cobertos de sangue e vendo um líquido tão lustrante como o do rubi derramado e um instinto malígno maior do que aquele que acabara de fazer. 

Depois, até desconfio que Deus perdoaria o homem que matou meu filho com tantos tiros e não a mim, pois eu fiz algo que o Diabo viraria seu rosto um pouco para o lado em repúdio: contrariei todos os princípios naturais e celestiais sobre um corpo de um semelhante. Eu o matei como nenhum homem poderá matar o pior dos seres. Seria como um homem matando um demônio, mas era apenas um homem.

Pego o que resta do meu filho. Pobre criança: que deve estar chorando triste por mim no céu límpido, calmo e brilhante. Choro como se meu sofrimento se convertesse em lágrimas que saiam dos meus olhos alargados de tanto volume d’água que saíam deles.

Olho para o sangue coagulando: são 5:15 da manhã. O Sol nasce a media que me revela todos os detalhes da minha casa revirada e cheio do rubro líquido do meu filho molestado e morto em meus braços. Vejo a mesa com as cadeiras afastadas e duas caídas. Tento erguer meu braço inchado e com sangue coangulando, porém não vejo onde não tocar no frio sangue. Paro e permaneço admirando a luz entrar e mostrar ao dia que a noite foi contemplada a morte.

De repente, tudo escurece e levanto da minha cama cansado, lagrimando e bastante agitado. Vejo meu filho ao lado rindo pois eu parecia um boneco de Olinda mexendo os braços enquanto dormia e disse que era divertido. Olho para o vivente herdeiro com tanto amor que eu o machuco sua testa macia em meu ombro por puxar com tanta força seu corpo intacto e saudável. É um pai feliz que abraça seu filho mais precioso que teve um sonho em que viu tudo isso ir de forma pertubadora.

Os anos passam, meu filho cresce e é quase um rapaz. Jantamos e ele vai dormir. Enquanto me preparo, penso ouvir algo, porém ignoro e volto a deitar. Quando estou chegando no meu pretérito , o coração bate forte e o vidro estilhaça… de novo… 

Monday, January 03, 2011

Aquele Homem



Eu sou aquele homem dos mais banais. Daqueles que acordam pela manhã e vão fumar antes do café da manhã, demoram a sentar na mesa e tomam banho em cima da hora de sair de trabalhar. Sem contar que, já atrasado, não se despedem, na saída, e resmugam.
Daqueles que ligam o rádio do carro e só páram de trocar estações quando ouvem algo que convier. Que, no semáforo, olham para aquela bonitinha e pensam quão gostosa ela é, mas que perde-se na memória quando prosseguem adiante.
Que esquecem um aniversário de casamento, da criança e da mulher enquanto bebem sozinhos uma cerveja no seu boteco. Que repassam o dinheiro do mês para patroa não infernizar seus ouvidos já infernizados pelo seu patrão.
Que sabem chamar mulher de gostosa, mas sem coragem de falar com ela. Que não tem paciência de ouvir reclamações e enfurecem-se. Que só comem e não lavam os pratos e talheres.
Que são inseguros sem aquela a quem fizeram mostrarem o contrário. Daqueles que não atendem um telefone. Que já chamaram de vagabunda a quem não deu confiança.
Sou um homem dos banais, mas o que me torna aquele homem, o homem, é ter feito você dizer que é feliz comigo e me amar. E daí, não sou mais daqueles homens, sou o homem banal: só para você.


Emanuel Junior

Sunday, September 19, 2010

Sobre o Amor

Como abordar, ou pior, definir um sentimento tão famoso e misterioso, popular e peculiar (cultural), e seu substantivo tão usado, quer seja com significado ou não, quanto o termo, fenômeno ou palavra amor. É o sentimento mais comum e famigerado por aqueles que “possuem-no” ou “anseiam-no”, porém não há definição absoluta e nem relativa sobre tal substantivo comum. O que um personagem da bíblia, um filósofo e um músico da atualidade tem em comum sobre? A reposta é: abordagem tal que será analisada.

As abordagens descritas em passagens bíblicas de Coríntios denotam o amor como peça fundamental para plenitude do homem quanto seus atos. Ou seja, se não há amor, nada que ele faça ou sinta não faz sentido e nem incitará a prática do bem. O amor, segundo ele, é o apaziguador dos instintos do homem, quer dizer, inibe a maldade, inveja, leviandade e tudo que possa denegrir alguém sentimentalmente. Logo o amor é o agente influente nos atos humanos.

Seguindo a narrativa dos versos de Camões, ele induz o amor como a inexplicação do fenômeno de forma subjetiva, ou seja, ele denota a reação interiorana do homem, ao contrário como agente como rege as passagens de Coríntios. É um conjunto de adversidades que geram uma dependência e passividade em função dessa “sensação boa” e êxtase incondicionais.

Renato Russo, por sua vez, decidiu reunir o elemento condicional-determinante de Coríntios com o fenômeno adversativo e subjetivo de Camões. O amor defendido como agente determinante que não se domínio, nem medição. Agir de forma irrisória ou sem nada em troca se torna um grande gesto perante a tudo feito, em nome dele, será válido e caberá sob qualquer circunstância.

Sempre existirão abordagens diversas sobre tal palavra flutuante em um universo de significados. Desde as mais empíricas, até as filosóficas, o amor sempre será o movimento máximo da natureza humana que sempre justificará suas ações e alimentará sua esperança em almejar algo ou conquistar alguém. Afinal: “Não há mal pior do que a descrença, mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão” (Vinícius de Moraes).

Filosofia de Guerra: sobre aulas

Faz muito tempo que não passo no meu blog. Ensaiei um retorno (mudei background, layout, design, adicionei widgets e etc...) porém não postei nada de novo. #Fail para mim.

Eu fiz um texto para um trabalho de faculdade e gostei muito do resultado, logo vim aqui postá-lo para compartilhar com vocês.

A professora dessa matéria não caiu nas graças da turma (inclusive a minha) devido a sua metodologia um tanto enfadonho e nada envolvente. Houve conversas afim de tentar convencê-la a mudar, mas não obteve-se sucesso dessa ação e dizendo que a 'culpa' era nossa por não sabermos 'acompanhar' sua metodologia.

Daí pensei no General Tzu (Wiki) e sua obra "A Arte da Guerra" (Wiki) e fiz o trabalho com base em suas palavras. A passagem-base para esses versos é:

- Se as ordens foram dadas, repetidas e compreendidas, a sua não-execução é culpa do seu comandante.

Espero que gostem. Segue na íntegra:






A Queda

Se a ordem, corretamente, não foi executada
A culpa é do comandante quem foi, por ele, ensinada
Haverá mil batalhas, insistentemente, travadas
Que serão mil derrotas, incessantemente, amarguradas.

Serve para todo líder:
Desde General à docente
A responsabilidade de fazer entender
O que é necessário ser passado à frente.

Se todos ouvirem, de forma clara, com atenção,
Mesmo que se disperse na multidão,
Terá, realizada com êxito, dada, sua instrução.

O líder, convicto de seus erros, mais forte, se redimirá e erguerá
Sem culpas e pesares, ele, certamente, triunfará
Diferente daquele que, se insistir no erro, perecerá.


Emanuel Junior
Texto baseado nos capítulos de Sun Tzu: a Arte da Guerra.

Wednesday, September 12, 2007

Renovatio

Saudações,

Faz muito, mas muito tempo mesmo que não coloco nada aqui no espaço "Mente Livre". Porém vamos terminar com esse jejum agora falando dessa palavra: Renovatio.

Palavra nada corriqueira, não é? Alguém pode dizer: "Ah! Eu vi esse nome no filme A Ilha (2005, "The Island" Site Oficial). Era o nome do barco do carinha lá!".

Pois bem, se você reconheceu ótimo, se não, não tem problema. O que vou abordar é o seu significado.

Ela é uma palavra do latim e significa Renascimento, Ressureição, Renovação. Profundo não?

A gente sempre fala em mudanças de qualquer natureza, mas muitas das vezes nós dizemos que nunca mudamos ou que não conseguimos mudar. Apesar dos seus "esforços" você não consegue subir de vida, arranjar um emprego melhor... e outras coisas que podem alavancar você de seu status atual. Mas você já parou para pensar o porquê do seu "não alavancamento"?

Isso pode envolver vários fatores em que você mesmo foi o causador, o fomentador. Se você almeja um emprego melhor, logo tem que ter as competências e qualificações para tal ingnada. Logo, se não tem capacitação, não tem como exercer tal profissionalismo.

Se estudares bastante e ter o conhecimento necessário, terá sua vaga do curso pretendido no vestibular. Caso contrário...

Há várias outras situações em que pode aplicar esse tipo de análise. Daí questionam: Ah! mas tem a sorte!
Daí eu respondo: A sorte é uma incerteza. O destino do homem é construído por ele mesmo. Se ficarmos estáticos no mesmo lugar, não iremos nos alimentar, trabalhar, enfim, viver. Aí eu quero ver a sorte agir na sua vida.


Sem mais,

Emanuel Junior.